A DeepMind não quer viralizar: conheça a IA que está revolucionando a ciência nos bastidores
A DeepMind não quer viralizar: conheça a IA que está revolucionando a ciência nos bastidores
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Nos últimos dois anos, acompanhar o mundo da tecnologia tem sido como assistir a um show de fogos de artifício, onde a cada semana surge um novo modelo prometendo vídeos mais reais ou e-mails mais bem escritos. Enquanto a OpenAI e outras empresas focam em produtos chamativos que buscam aumentar nossa produtividade e nos manter falando sobre elas, existe um movimento silencioso acontecendo longe das redes sociais. É nesse cenário que a DeepMind se destaca, não buscando criar vídeos engraçadinhos, mas sim resolver problemas científicos que travam a humanidade há décadas.
De videogames ao Prêmio Nobel
A trajetória da DeepMind é digna de filme — ou melhor, de documentário. O recente "The Thinking Game" mostra como a empresa manteve seu espírito original: usar a IA para decifrar o código da biologia, e não apenas para imitar o ser humano. Tudo começou com modelos aprendendo a jogar games retrô como Pong, evoluindo até desafios imensos como prever a estrutura de proteínas.
Esse esforço culminou no AlphaFold. O que antes resultava em erros e exigia poder computacional absurdo, foi resolvido pela DeepMind, que em 2021 presenteou o mundo com a estrutura de mais de 200 milhões de proteínas6. O reconhecimento foi máximo: dois dos vencedores do Prêmio Nobel de Química de 2024, Demis Hassabis e John M. Jumper, são da DeepMind.
Ciência vs. Alucinação
É crucial entender a diferença entre o que a DeepMind faz e os chatbots que usamos. Enquanto grandes modelos de linguagem (LLMs) preveem a próxima palavra e podem "alucinar", a "IA para a ciência" prevê comportamentos físicos e químicos, submetendo-se rigorosamente às leis da física.
Isso muda o jogo tradicional da ciência (observação, hipótese e experimento) ao inserir uma fase de simulação massiva, permitindo eliminar milhões de caminhos errados antes mesmo de entrar no laboratório.
Não é só a DeepMind
Embora a empresa de Hassabis seja a referência, outras gigantes também estão usando IA para revoluções reais:
Microsoft: Em parceria com o PNNL, filtrou 32 milhões de materiais para encontrar um novo componente capaz de reduzir em 70% o uso de lítio em baterias.
MIT: Descobriu a halicina, um antibiótico que elimina bactérias resistentes a todos os tratamentos conhecidos.
NVIDIA: Criou o "Earth-2", um gêmeo digital da Terra para prever fenômenos meteorológicos extremos com muito mais eficiência.
Desde o lançamento do ChatGPT, ouvimos que a IA mudaria o mundo. Se nos olharmos apenas para os chatbots, talvez isso ainda não tenha acontecido drasticamente, mas no campo científico, a revolução já é uma realidade.
Fonte original da notícia: Xataka
Criado com o Gemini: https://gemini.google.com/share/3f92349b24e1
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Quem é a "Detetive" da IA?
O nome dela é Catharina Doria. Especialista em letramento de IA, ela se tornou um fenômeno nas redes sociais ao explicar, de um jeito super acessível, como a gente pode se proteger e entender melhor os riscos dessa tecnologia.