Alerta da ONU: Inteligência Artificial pode criar um "abismo econômico" entre países
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5/8/20242 min read


A Inteligência Artificial é, sem dúvida, a revolução tecnológica do momento. Mas, segundo um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ela traz um alerta "duro e direto": a IA pode ser o estopim de uma grande crise de desenvolvimento global1.
O documento, batizado de “A Próxima Grande Divergência”, aponta que, em vez de unir o mundo, a tecnologia corre o risco de reverter décadas de progresso e aprofundar o abismo entre nações ricas e emergentes.
O laboratório da desigualdade: Ásia-Pacífico
O estudo usou a região da Ásia-Pacífico para medir esse impacto, e o cenário mostra um contraste brutal333:
Na liderança: A China já detém cerca de 70% das patentes globais de IA, enquanto Coreia do Sul e Singapura constroem ecossistemas robustos4.
Na retaguarda: Países como Afeganistão e Mianmar ainda lutam com o básico, como eletricidade estável e internet5.
Para se ter uma ideia, 25% da população dessa região sequer tem acesso à internet6. Sem essa base, é impossível participar da revolução da IA.
Impacto Social e o risco para as mulheres
O relatório vai além da economia. Se nada for feito, a ONU prevê aumento na desigualdade educacional, destruição de empregos e até mais tensões geopolíticas.
Um ponto de atenção crítica é a questão de gênero: as mulheres serão desproporcionalmente afetadas. Empregos ocupados por elas têm quase o dobro de exposição à automação em comparação aos dos homens. Além disso, no sul da Ásia, mulheres têm 40% menos chance de possuir um smartphone do que os homens.
O Lado Positivo: Um Potencial Trilionário
Apesar dos riscos, o PNUD deixa claro que a IA não é a vilã, mas uma ferramenta poderosa. Se distribuída corretamente, ela pode ser uma alavanca de crescimento gigantesca.
A adoção responsável da IA poderia aumentar o PIB da região em 2 pontos percentuais ao ano.
Apenas nos países da ASEAN, a economia poderia ganhar US$ 1 trilhão na próxima década.
O Recado para os Governos: "Agir Agora"
Kanni Wignaraja, da ONU, resume a situação: “A IA está avançando rápido — e muitos países ainda estão na largada”. O relatório recomenda que os governos invistam urgentemente em quatro pilares para evitar que a tecnologia amplie as desigualdades15:
Infraestrutura digital;
Educação e capacitação;
Marcos regulatórios justos;
Proteção social para os vulneráveis.
O futuro está sendo programado agora. A questão fundamental não é apenas quem cria a melhor IA, mas quem garante que seus benefícios sejam para todos.
Fonte original da notícia: StartSe
Feito por Gemini:
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Quem é a "Detetive" da IA?
O nome dela é Catharina Doria. Especialista em letramento de IA, ela se tornou um fenômeno nas redes sociais ao explicar, de um jeito super acessível, como a gente pode se proteger e entender melhor os riscos dessa tecnologia.